
Como nidificante, o milhafre-real encontra-se em declínio acentuado e tornou-se bastante raro em Portugal, sendo hoje uma ave extremamente ameaçada. Distribui-se quase exclusivamente pelo interior norte. Em contrapartida, durante o Inverno e, nomeadamente, entre Novembro e Fevereiro, os efectivos são reforçados por aves invernantes provenientes da Europa Central e do Norte, tornando-se então relativamente frequente no interior sul.
Nome científico: Milvus milvus
Classificação
População residente: Criticamente em Perigo (CR )
A nível mundial: Vulnerável. –
Costuma ser encontrado em regiões montanhosas e planícies, florestas com grandes árvores, perto de lagos e áreas descampadas e campos de cultivo.
A cabeça é de cor clara e a cauda, em forma de forquilha, é de cor avermelhada
Comportamentos: As comunidades do sul da Europa são sedentárias, enquanto que as do norte são migradoras, podendo mesmo chegar a invernar no norte de África. A maioria das vezes captura as suas presas em terreno aberto em voos rasantes ao solo. Outras vezes encontra-se pousado numa árvore, onde descansa por longos períodos, ou é observado no ar de asas imóveis vigiando uma presa mesmo por baixo de si..
Dieta: Possui uma dieta muito variada. Oportunista, têm a capacidade de se adaptar às condições locais. A sua excelente visão permite-lhe detectar de imediato qualquer carcaça abandonada. É especializado em capturar presas no solo. Assim, roedores, lagartos, batráquios, e peixes fazem parte da sua dieta. Crê-se que 50% da sua alimentação seja composta de invertebrados.
Reprodução: No fim de Março, principio de Abril, começam as suas paradas nupciais emEo. Por vezes, macho e fêmea “embaranham-se” um no outro pelas patas, tombando e asas abertas até à copa das árvores. O casal unido para toda a vida constrói todos os anos um novo ninho, que geralmente se situa a 12 ou 15 metros de altura no cimo de uma árvore.
Ameaças: O abate e o envenenamento constituem as ameaças mais importantes à sobrevivência da espécie em Portugal. Os seus hábitos alimentares (necrofagia), e métodos de caça (voo baixo e lento), tornam-na altamente vulnerável a estes factores.
Medidas de conservação: Entre as medidas destacam-se:
-activação de alimentadores artificiais;
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