Animais Extintos e em Extinção na Península Ibérica
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quarta-feira, 25 de maio de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Abutre-Preto

Classificação:
CRITICAMENTE EM PERIGO - CR
O abutre-preto (aegypius monachus) é uma ave da família accipitridae. Trata-se de uma ave de rapina necrófaga de grandes dimensões.
Na Europa a espécie sofreu um acentuado declínio até aos anos 70 do século xx, estando actualmente em recuperação tanto na península ibérica como na Grécia. Em Espanha a população cresceu desde c. 200 casais nos anos 70 até aos 1845 casais no último censo, em 2006. Em Portugal, a população está extinta como reprodutora desde o início dos anos 70, mas o número de observações tem vindo a aumentar desde os anos 90, tendo sido registadas algumas tentativas de nidificação em território nacional, até à data com muito pouco sucesso.
Na Europa a espécie sofreu um acentuado declínio até aos anos 70 do século xx, estando actualmente em recuperação tanto na península ibérica como na Grécia. Em Espanha a população cresceu desde c. 200 casais nos anos 70 até aos 1845 casais no último censo, em 2006. Em Portugal, a população está extinta como reprodutora desde o início dos anos 70, mas o número de observações tem vindo a aumentar desde os anos 90, tendo sido registadas algumas tentativas de nidificação em território nacional, até à data com muito pouco sucesso.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Milhafre-Real

Como nidificante, o milhafre-real encontra-se em declínio acentuado e tornou-se bastante raro em Portugal, sendo hoje uma ave extremamente ameaçada. Distribui-se quase exclusivamente pelo interior norte. Em contrapartida, durante o Inverno e, nomeadamente, entre Novembro e Fevereiro, os efectivos são reforçados por aves invernantes provenientes da Europa Central e do Norte, tornando-se então relativamente frequente no interior sul.
Nome científico: Milvus milvus
Classificação
População residente: Criticamente em Perigo (CR )
A nível mundial: Vulnerável. –
Costuma ser encontrado em regiões montanhosas e planícies, florestas com grandes árvores, perto de lagos e áreas descampadas e campos de cultivo.
A cabeça é de cor clara e a cauda, em forma de forquilha, é de cor avermelhada
Comportamentos: As comunidades do sul da Europa são sedentárias, enquanto que as do norte são migradoras, podendo mesmo chegar a invernar no norte de África. A maioria das vezes captura as suas presas em terreno aberto em voos rasantes ao solo. Outras vezes encontra-se pousado numa árvore, onde descansa por longos períodos, ou é observado no ar de asas imóveis vigiando uma presa mesmo por baixo de si..
Dieta: Possui uma dieta muito variada. Oportunista, têm a capacidade de se adaptar às condições locais. A sua excelente visão permite-lhe detectar de imediato qualquer carcaça abandonada. É especializado em capturar presas no solo. Assim, roedores, lagartos, batráquios, e peixes fazem parte da sua dieta. Crê-se que 50% da sua alimentação seja composta de invertebrados.
Reprodução: No fim de Março, principio de Abril, começam as suas paradas nupciais emEo. Por vezes, macho e fêmea “embaranham-se” um no outro pelas patas, tombando e asas abertas até à copa das árvores. O casal unido para toda a vida constrói todos os anos um novo ninho, que geralmente se situa a 12 ou 15 metros de altura no cimo de uma árvore.
Ameaças: O abate e o envenenamento constituem as ameaças mais importantes à sobrevivência da espécie em Portugal. Os seus hábitos alimentares (necrofagia), e métodos de caça (voo baixo e lento), tornam-na altamente vulnerável a estes factores.
Medidas de conservação: Entre as medidas destacam-se:
-activação de alimentadores artificiais;
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A víbora-cornuda

Biometria: Comprimento: max. 70 cm
Estatuto: Espécie vulnerável
Distribuição: Em Portugal está presente um pouco por todo o território, em núcleos populacionais fragmentados. Inconfundível pelo apêndice proeminente que ostenta na extremidade do focinho e que está inclusivamente na origem do nome que lhe atribuem, a víbora cornuda é um dos animais de que iremos falar, já que está em vias de extinção e encontra-se na maior parte da Península Ibérica, excepto no extremo noroeste, e também no norte de África.
Contudo, esta espécie encontra-se em declínio devido à acção humana, pela perturbação cada vez mais acentuada do seu habitat, por incêndios florestais e por morte deliberada, quer para comércio e coleccionismo quer por lhe estar associada uma imagem maléfica
É um animal difícil de encontrar, a não ser por mero acaso, pelo que, quando isso acontece, o registo visual é muito próximo, o que torna a situação pouco agradável. Não pelo seu tamanho, que é de cerca de 80 cm, mas sobretudo por ser venenosa.
São predadas por rapinas, javalis, sacarrabos, ginetas, ouriços cacheiros e por outras cobras. Como mecanismo de defesa usa a fuga, embora quando ameaçada sopre e tente morder.
É uma espécie diurna, embora nos dias mais quentes passe a ser crepuscular ou mesmo nocturna.
Reprodução: Primavera. É uma espécie ovovivípara em que a fêmea origina 5-8 crias no final do verão.
Em Portugal, existe ainda a ideia que não existem cobras venenosas no país. Nada mais errado, o que não existe são cobras com venenos muito tóxicos, o que é significativamente diferente.
Importante mesmo é que esta espécie faz parte da fauna portuguesa e a sua existência é muito importante no combate aos pequenos roedores...
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